terça-feira, 3 de setembro de 2013

Servidores da administração indireta entram em greve por tempo determinado

Duas categorias da administração indireta do Estado entraram em greve ontem por tempo determinado. Os servidores do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte (Emater/RN) e Fundação José Augusto (FJA) farão greve durante cinco dias, se estendendo até a próxima sexta-feira, 6. O coordenador regional do Sindicato dos Servidores da Administração Indireta do RN (Sinai/RN), Hermes Oliveira, explica que a greve é de advertência.
"Essa já é a segunda greve que a Emater/RN faz somente neste ano. A adesão em Mossoró está em 100%. Até porque os serviços do órgão já são bastante precarizados, já que os carros não têm combustível e o prédio não tem telefone nem internet. Os serviços estão bastante sucateados. Além disso, os servidores também reivindicam o pagamento dos 70% restantes do Plano de Carreira e o cumprimento das reivindicações da campanha salarial 2013", esclarece.
Para o sindicalista, falta negociação com o Governo do Estado. "O Executivo estadual diz que não negocia com categorias em greve, mas já negociou com a educação, por exemplo, depois de vitória no Judiciário acerca a legalidade da paralisação. O Detran/RN (Departamento Estadual de Trânsito do RN) fez uma greve de 60 dias e terminou com a promessa de uma proposta que nunca chegou. O único acordo firmado e cumprido foi com relação à reposição dos salários cortados", afirma.
Hermes Oliveira também critica a diferença de tratamento dado às categorias. "O governo concedeu reajustes para categorias que nem entraram em greve. A pauta da campanha salarial do Sinai/RN foi entregue desde março e nenhuma proposta foi feita. Por esse motivo, a base está optando por greves de advertência para chamar a atenção da administração estadual, mas também da sociedade para esse descaso com os servidores", avalia.
O sindicalista acrescenta que o Governo do Estado já comunicou que não dará reajuste para as categorias. "O governo alardeia que o Estado está quebrado. No entanto, entendemos que o Rio Grande do Norte está mal administrado e provou que não tinha preparo e projeto para isso", critica.

fonte o mossoroense

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