O projeto de lei que institui o Plano Nacional de Educação (PNE) foi
aprovado nesta quarta-feira (25) na Comissão de Constituição, Justiça e
Cidadania (CCJ). Agora, o projeto, que tramita no Senado como PLC
103/2012, será analisado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte
(CE).
O coordenador geral Rômulo Arnaud está em Brasília representando o
SINTE/RN e avalia a provação como muito positiva visto que há meses a
matéria estava emperrada na CCJ. “Temos que comemorar mais esse passo e
seguir firmes para a consolidação do PNE”, avaliou o sindicalista.
O PNE determina que ao menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) será
destinado às políticas educacionais. Além disso, estabelece uma série de
obrigações a serem cumpridas nessa área. A proposta possui 14 artigos e
20 metas.
Um dos obstáculos à votação da matéria era o impasse em torno da Meta
4 do PNE, que visa garantir o acesso à educação básica para os
estudantes com deficiência (os alunos especiais) de 4 a 17 anos. Após
negociações com senadores, o Ministério da Educação e entidades que se
dedicam a essas crianças e adolescentes, como a Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais (Apae), o relator do projeto, senador Vital do
Rêgo (PMDB-PB) chegou a um texto de consenso. Vital é presidente da CCJ.
Na tentativa de pressionar a votação, que foi adiada por pedidos de
vista, uma comitiva da CNTE formada por representantes de vários
Sindicatos, inclusive do SINTE/RN, acamparam em frente ao Congresso
Nacional.
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