Na noite desta quinta-feira, 12, reunidos em várias assembleias
espalhadas pelo país, os bancários decidiram por tempo indeterminado
entrar em greve a partir do dia 19 deste mês.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo
Financeiro disse que a paralisação será por tempo indeterminado e espera
que os ‘banqueiros’ atenda a reivindicação da categoria de reajuste de
11,93% de reajuste salarial, além do piso salarial referente ao valoe
calculado pelo Dieese, que é de R$ 2 mil, e o fim das demissões.
A Confederação representa dez federações e 143 sindicatos das bases
onde trabalham cerca de 95% dos 490 mil bancários em todo o país.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou uma proposta aos
bancários de 6,1% sobre salários, pisos e todas as verbas salariais,
como é o caso do auxílio-refeição, cesta-alimentação,
auxílio-creche/babá.
Na próxima terça-feira, 18, o presidente do Sindicato dos Bancários do
Rio, Almir Aguiar, disse que essa assembleia neste dia é para ratificar o
movimento grevista. Com o a pauta dos bancários é unificada, os
funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal também vão
paralisar as atividades, assim como os bancos privados.
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