Pelas palavras dos líderes do PMDB do Rio Grande do Norte, o partido
terá candidato próprio ao Governo do Estado. O problema é que a um ano
da eleição falta o nome a ser trabalhado.
Nas entrevistas, o que se
diz é que o importante agora não é a discussão em torno de nomes e sim
ter um projeto para o Rio Grande do Norte.
O discurso agrada aos
ouvidos de quem ouve, mas nos bastidores o quadro é diferente. Há uma
preocupação em viabilizar um peemedebista.
Até aqui as três
principais lideranças têm recusado colocar o nome à disposição.
Considerado a maior liderança do PMDB, o ministro Garibaldi Filho tem
feito apelo para que não peçam para ele ser candidato. O herdeiro
político dele, o deputado estadual Walter Alves, chegou a dizer que seu
nome não estava à disposição. Já Henrique Alves, tem dito que vai tentar
a reeleição para ter direito a mais um biênio à frente da Câmara dos
Deputados.
Cada um dos três já foi em algum momento lançado por uma
liderança do partido. Coube a secretária municipal de Desenvolvimento
Econômico, Izabel Montenegro, defender a candidatura de Garibaldi Filho.
Já Henrique teve o nome defendido pelo deputado estadual Nélter Queiroz. "É o sonho do seu pai", argumentou.
Enquanto
Walter Alves teve o nome lançado para a disputa em dois momentos: em
junho em evento da juventude do PMDB e no começo de setembro através de
declarações do deputado estadual Gustavo Fernandes.
O fato é que há
uma pressão interna para que um dos três seja o candidato do partido.
Outras alternativas, mais remotas, são levantadas como o lançamento do
ex-senador Fernando Bezerra (eleito senador pelo partido em 1998) ou o
ex-governador e ex-senador Geraldo Melo (eleito governador pela sigla em
1986). Também se cogita a candidatura de um empresário, que surgiria
como um nome novo. Na coletiva realizada no final de agosto para
anunciar o rompimento com a governadora Rosalba Ciarlini, Henrique disse
que o Rio Grande do Norte precisa de um empreendedor, adjetivo que os
empresários costumam usar quando falam de si.
O fato é que o PMDB
potiguar nunca esteve tão forte. Nas eleições de 2010 chegou a eleger
seis deputados estaduais e só não se mantém como a maior bancada da
Assembleia Legislativa porque José Dias migrou para o PSD e Poti Júnior
foi indicado para o Tribunal de Contas do Estado. Naquela eleição
Garibaldi Filho tornou-se o primeiro político do Rio Grande do Norte a
ter um milhão de votos ao ser reeleito senador.
Hoje o partido ainda
conta com a maior bancada da Assembleia, empatado com o PSB, com quatro
parlamentares; tem o senador Garibaldi Alves; o ministro Garibaldi Filho
que exerce influência sobre o mandato do suplente Paulo Davim (PV) que o
substitui temporariamente; o presidente da Câmara dos Deputados,
Henrique Alves. Em 2012, o PMDB elegeu 52 prefeitos, quase um terço das
prefeituras do Estado, e lidera o ranking de vereadores com 336 cadeiras
em 167 parlamentos.
fonte O mossoroense
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