
Equipamento é parte de um kit que ficará disponível nas escolas

Os tablets e os projetores foram adquiridos em pregões diferentes do FNDE. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, a partir do valor oferecido pelas empresas vencedoras nos pregões eletrônicos do próprio FNDE, os estados podem contratá-las, cada um de forma individual. Dessa forma, o Estado do RN tem um contrato direto com o fornecedor. No caso do kit, duas empresas venceram: uma vendeu os tablets, enquanto a outra ofereceu os projetores.
O Estado recebeu o primeiro produto (o tablet). Porém, a empresa que ofereceu os projetores – que são importados - pediu um reajuste, por causa do aumento do dólar entre o período do pregão e o da compra. A empresa é a Daruma Telecomunicações e Informática S/A, com escritório em São Paulo. De acordo com a Seec, a Daruma procurou o Estado para rever o valor da compra. Porém o Governo fora orientado pelo FNDE a não pagar a diferença. Dessa forma, os tablets permaneceram guardados.
“Esse tablet funciona junto com o restante do kit. A empresa alega que não pode comprar os projetores porque, por causa do aumento do dólar, o valor do pregão não foi mais suficiente. Mesmo que o Estado tivesse dinheiro para complementar esse valor, o FNDE não permitiu”, afirma Elisabete Barbosa, coordenadora da Assessoria Técnica de Planejamento da Seec.
Cada tablet, de dez polegadas, foi adquirido pelo valor unitário de R$ 462,49, chegando a um total de R$ 820.457,26. Ao ser contratada a compra, os 1.774 projetores custavam, cada um, R$ 1.825, e, ao todo, somavam R$ 3, 237 milhões. Eles seriam destinados às escolas do Estado que atendem ao Ensino Médio. “Pelo padrão do MEC, é um tablet para cada três salas de aula”, explica a coordenadora.
A secretaria participou de reunião com o FNDE, em Brasília, no último dia 30, e aguarda uma orientação do para saber qual será o próximo passo. De acordo com a coordenadora da Seec, é possível que haja uma complementação do valor e o projetor passe a custar R$ 2.100, ou que outro contrato seja firmado. A situação está sendo investigada pelo Ministério Público do RN. Para o MP, a demora pode tornar o equipamento obsoleto ou mecanicamente deteriorado, causando prejuízo ao erário. Segundo a Seec, os tablets estão bem acondicionados e podem funcionar normalmente. Após receberem os equipamentos, os professores ainda terão cursos de treinamento.
da tribuna do norte
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