Em assembleia realizada na tarde
dessa quarta-feira (26), os trabalhadores em educação decidiram que a
greve na rede estadual deve continuar. De acordo com a coordenadora
geral do SINTE/RN, Fátima Cardoso, o principal motivo da continuidade da
greve é o descumprimento do acordo firmado com a categoria, pois o
Governo prometeu enviar cinco projetos de lei para a Assembleia
Legislativa, mas dois ainda não foram enviados. Um deles é projeto da
manutenção da letra, que põe fim a distorção que impede o avanço
salarial para os professores com pós-graduação ou doutorado. A greve
também é uma resposta as ameaças de corte de ponto dos grevistas,
descontando os dias parados.
O advogado do Sindicato, Odilon Dantas, deixou claro que a atitude da
SEEC é ilegal. “Entraremos com um mandado de segurança contra a
Secretaria. Iremos pedir o pagamento imediato dos salários dos grevistas
que tiverem seus pontos cortados. Essa ação prevê multa e prisão em
caso de descumprimento”, disse o advogado.
Outro a comentar sobre a greve foi o
coordenador geral do SINTE/RN, Rômulo Arnaud. Segundo ele, a greve se
mantém firme na cidade de Mossoró e nas demais Regionais espalhadas pelo
interior do estado. O Sindicalista opina que o executivo estadual
“desrespeita a lei com medidas arbitrárias” na tentativa de enfraquecer o
movimento.
Uma nova assembleia geral está marcada
para depois do carnaval. Será no dia 7 de março, às 8h30, na E.E.
Winston Churchill. Nesse novo encontro a categoria irá avaliar a greve e
organizar um novo ato público que deverá ocorrer na semana seguinte
caso seja aprovada a continuidade da greve.
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