sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Professores se reúnem com assessoria da Secretaria de Educação para discutir greve

Servidores da educação estadual, em greve desde 28 de janeiro, estiveram em reunião com a chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seec) no final da tarde da última quarta-feira (12). Na oportunidade, vários pontos de reivindicação da categoria foram apresentados à assessora, e o balanço feito pelos grevistas é de que houve avanços e possibilidade de acordo entre as partes.
De acordo com o coordenador regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte-RN), Rômulo Arnaud, a reunião foi importante, pois pressionou o governo a ouvir a categoria, visto que até então não havia nenhuma perspectiva de diálogo entre as partes. Ele afirmou que a Seec se comprometeu a enviar uma proposta para os grevistas que contemple as principais reivindicações do grupo.
A pauta reivindicatória dos educadores inclui revisão do Plano de Carreira do Magistério, redimensionamento do porte das escolas e gratificação dos diretores, complementação na base salarial dos funcionários da educação, convocação dos concursados, entre outros pontos.
“Levantamos uma série de questionamentos à chefe de gabinete, e à primeira vista o governo pareceu estar preocupado em resolver a greve. Nossas principais demandas são pelo Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos professores e melhorias nas condições de trabalho dos servidores. Nesses aspectos, o diálogo foi muito positivo, vamos aguardar até recebermos uma proposta documental para apresentar à categoria”, comentou Rômulo.
O coordenador afirmou que o Governo do Estado se comprometeu a entregar por escrito as propostas que foram acordadas na reunião até a próxima quinta-feira (20). Segundo ele, uma assembleia será realizada para apreciação das proposições pelos grevistas, o que pode dar novos rumos e até fim à greve.
“Reconhecemos que a nova proposta é melhor do que nos foi oferecido até o momento, mas sei que a categoria não acredita nas palavras do governo. Vamos esperar até a assembleia, e caso esse documento realmente venha e da maneira que nós esperamos, pode ser que haja um voto de confiança na governadora e a greve se encerre, mas quem vai determinar isso é a categoria”, concluiu Rômulo.

d o mossoroense

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