Mesmo se a categoria não tivesse
deflagrado greve na rede estadual, várias escolas não teriam condições
de iniciar o ano letivo em 28 de janeiro, como previa o calendário da
SEEC. O motivo é a falta de professores e suporte pedagógico, além das
péssimas condições físicas e estruturais para receber os alunos. A data
provável para o início das aulas era 24 de fevereiro.
Essa é a realidade de vários
estabelecimentos de ensino, alguns deles em São José de Mipibu e Nísia
Floresta, municípios próximos à capital do estado. A região de
Canguaretama, São Tomé e João Câmara são exemplos do calendário escolar
desarticulado pelo governo do estado.
Esse é o retrato das escolas da rede estadual que a secretária Betânia Ramalho insiste em dizer que está às mil maravilhas.
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