O presidente estadual do PMDB e da Câmara Federal, Henrique Eduardo
Alves, parece não ter aprendido nada com a repercussão que deu a
entrevista concedida em Tibau, quando afirmou que seria o candidato do
partido ao Governo do Estado se houvesse uma coalizão de forças em torno
dele. Na tarde desta quinta-feira, o líder peemedebista voltou a dar
brecha para a especulação que ligam o nome dele a candidatura
majoritária: Henrique não respondeu se, caso as bases quisessem, ele
seria o candidato do PMDB.
É claro, na reunião do partido, ocorrida nesta quinta-feira, na sede
estadual da sigla, em Natal, a impressão dos jornalistas e parte do PMDB
de que será Henrique o candidato do partido ao Governo do Estado não
foi motivada, apenas, pela falta de resposta do presidente. Foi
motivada, também, pela ausência do empresário Fernando Bezerra. Nome
defendido pelo próprio Henrique e pelo ministro da Previdência Social,
Garibaldi Alves Filho, Bezerra não tem comparecido aos encontros do
PMDB, o está deixando alguns correligionários com dúvidas se ele
conseguirá se viabilizar até junho – data das convenções e lançamento
oficial da chapa.
É bem verdade, entretanto, que o PMDB deverá lançar a chapa bem
antes, em março. Segundo Henrique Alves, o cronograma do partido (que
foi definido na reunião desta quinta-feira) prevê que em fevereiro seja
discutida, com as bases no interior do Estado, como serão formadas as
alianças, que partidos a integrarão. Em março, o partido, finalmente,
vai discutir quem será o nome do candidato e Henrique e Garibaldi
tentarão convencer os correligionários de que o melhor é Fernando
Bezerra.
“Primeiro, uma coligação que nós temos que decidir a candidatura do
PT, da deputada Fátima Bezerra ao Senado; a possibilidade ainda não
definida ainda do PSB, qual posto irá reivindicar, a ex-governadora
Wilma, mas é um dado que nós temos que considerar. Enfim, vamos saber o
que pensa o PMDB sobre a coligação majoritária. A partir daí, as bases
do PMDB, em encontros regionais, para discutir a candidatura própria, o
lançamento do nome que será o interlocutor do PMDB com os demais
partidos que irá se coligar”, afirmou Henrique Alves.
Depois, finalmente, o PMDB deverá começar a definir o projeto de
Governo, que era aquilo que Henrique Alves dizia no ano passado que
seria debatido primeiro, antes da definição do nome. “Nós queremos
chegar ao final de março, começar abril, com a nossa chapa construída.
Estamos procurando os partidos que podem se aliar e o nosso desejo é que
nos possamos entrar abril com a coligação construída. Para que? Para
que dedique ao mês de abril para que cada partido que venha a participar
da coligação indicar o seu representante para que se possa construir,
com responsabilidade, esse programa de Governo, para ser apresentado em
maio e junho para o povo do Rio Grande do Norte. Isso vai envolver de
cada representante, pesquisas, estudos, realidades, competências,
maturidade, sinceridade, para que a gente possa apresentar para o Rio
Grande do Norte, é isso que, como Governo, nós queremos realizar, para
que o povo entenda e, depois, acredite, o que será fundamental”, contou.
do portal JH
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