terça-feira, 14 de janeiro de 2014

“Um atestado de incompetência”, diz sindicato sobre devolução de verbas para segurança no RN

“Uma vergonha e a verdadeira declaração da incompetência dos nossos gestores”. É o que diz o presidente do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública (Sinpol), Djair Oliveira, sobre o fato de o Rio Grande do Norte ser o segundo Estado que mais devolve verba federal destinada para a área da segurança. Segundo ele, o dinheiro deixa de ser aproveitado por falta da elaboração de projetos e tem favorecido para a situação de crise enfrentada pelo RN no setor.
Para Djair, verba garantiria a construção de novos presídios, reforma de delegacias e a compra de equipamentos que pudessem facilitar o trabalho dos servidores da segurança. “O que vemos, no entanto, é exatamente o inverso. Delegacias sem estrutura, falta de armamento e o verdadeiro sucateamento da segurança pública estadual”, disse.
De acordo com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) nos últimos três anos, o montante devolvido pelo estado aos cofres da União já somam a quantia de R$ 12,08 milhões, atrás apenas do estado de São Paulo com R$ 23,3 milhões. Seguidos pelos estados do Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Paraná e Amazonas.
A reportagem do prtalnoar.com estrou em contato com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) para esclarecer o assunto. Ao portal, a secretaria disse que a devolução de verba acontece quando o estado não confirma a utilização no prazo determinado. No caso do RN, o estado não tem cumprido os prazos determinados para a execução de projetos.
A secretaria disse ainda que a verba destinada ao Estado é fruto de convênios estabelecidos entre o governo federal e os estados para a execução de projetos, como a construção de presídios, reforma de delegacias, monitoramento, compra de equipamentos e os demais elementos que compõem a segurança pública.
A reportagem do portalnoar.com também entrou em contado com a assessoria da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesed), mas até a publicação desta matéria, ninguém havia se pronunciado sobre o assunto.

do portal noar

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