quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Professores da rede pública podem iniciar ano letivo em greve

Sindicato do professores informou que o Governo do Estado não cumpriu o acordado em 2013 e que categoria pode paralisar as atividades no primeiro dia do ano letivo de 2014

O ano letivo da educação nem começou em 2014, mas ele já pode se iniciar com uma greve dos professores municipais de Natal e estaduais. Pior. A data da paralisação já esta marcada. Será no dia 4 de fevereiro, exatamente na data em que se iniciam as aulas na rede Estadual de Educação.
A coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN), Fátima Cardoso, informou que a categoria vem discutindo desde dezembro do ano passado o não cumprimento de acordos firmados com o Governo do Estado e Prefeitura, porém o executivo municipal começou cumprir o acordado agora com o concurso de professores temporários.
“Sabemos que este concurso não cobre o déficit da educação do Município, pois é uma demanda transitória. Hoje se faz necessário um concurso público para ocupar cerca de 1000 vagas na educação municipal. Mas isso é um sinal de boa fé da Secretaria que está tentando cumprir o que acordou conosco”, analisou a professora.
Já em relação à Secretaria de Estado da Educação e da Cultura do Rio Grande do Norte (Seec), a diretora do Sinte informou que nenhum dos acordos feitos com a secretária Betânia Ramalho, titular da Seec, foram cumpridos e que as conversas foram esquecidas.
“Betânia Ramalho fechou os olhos para nós. Ano passado alunos ficaram sem professores e passaram de ano sem ver conteúdo nenhum, além disso, ela não cumpriu nenhum acordo feito conosco, agora iremos dialogar com a categoria e no dia 4 decidimos pela greve”, comentou a sindicalista.
Entre as principais pautas dos professores estaduais, a categoria pede a Secretaria que sejam cumpridas as 13 horas de aula com mais três horas para planejamento, além da unificação dos planos de carreiras. No município, os professores querem a reorganização dos horários de trabalho, além do pagamento das horas extras dos professores.

do portal nooar

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