A atitude de Betinho forçou uma rápida mudança de planos dos parlamentares pepistas, porque eles tinham que estar filiados a um novo partido até o dia 5 de outubro, com o objetivo de disputar as eleições deste ano. A saída foi, então, ir para o PROS, onde Rafael Motta conseguiu presidir, graças à articulação do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, do PMDB. Por isso, inclusive, o PROS foi um dos primeiros a anunciar o apoio antecipado ao candidato peemedebista ao Governo do Estado – seja ela quem for.
Outros motivos
E se o veto do PROS a Betinho é consequência da “rasteira” que ele deu nos parlamentares que iriam integrar ou já integravam o PP, há de se ressaltar também que o deputado federal não é visto com bons olhos pelo DEM. Isso porque antes de ir para o Partido Progressista, ele deixou o Democratas, presidido nacional pelo senador José Agripino, sem a famosa “justa causa”.
Antes disso, também teria causado a insatisfação do PSDB por “tirar” Rogério Marinho da Câmara Federal, em Brasília. Rogério era suplente de Betinho Rosado e ocupava o cargo porque Betinho estava na Secretaria Estadual de Agricultura. Sem motivo aparente, decidiu voltar para Brasília e desalojar Marinho.
Dificuldade
Sem a participação nesse “chapão”, Betinho Rosado teria que tentar a candidatura solitária do PP e tentar, assim, conseguir os votos necessários para, ao menos, viabilizar a sua eleição. Porém, é bem verdade que em Mossoró (principal reduto eleitoral dele) Betinho terá, provavelmente, que dividir votos com a ex-prefeita Fafá Rosado. Atualmente no PMDB, ela deverá se lançar candidata à Câmara dos Deputados.
fonte portal noar
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