quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Governismo se esfacela após pleito suspenso


O ano começa sem a realização das eleições suplementares que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) chegou a marcar para o dia 2 de fevereiro. O pleito não será realizado, mas Francisco José Júnior (PSD) segue como prefeito interino pelo menos até a próxima semana.
Nenhuma das chapas chegou a ser anunciada. Somente o PT tinha algum esboço concreto: seria o vereador Luiz Carlos ou o jornalista Crispiniano Neto.
O episódio serviu para expor ainda mais o racha palaciano. A base formada pela prefeita afastada Cláudia Regina (DEM) ruiu. O pleito fora de época caminhava para uma campanha com o DEM isolado.
O isolamento começa pelo principal aliado: o PMDB. A presidente do partido Izabel Montenegro chegou a dizer que a legenda se aliaria a qualquer outra menos ao DEM. O PMDB tinha como alternativas ter uma candidatura própria ou aliar-se à oposição.
O prefeito interino para romper com Cláudia falta apenas oficializar. O clima entre os dois azedou de vez por conta de algumas mudanças no primeiro escalão feitas recentemente. De quebra o PV não seguiu a orientação e não só manteve os cargos no primeiro escalão como fez mais duas indicações mostrando.
O período de especulações para as eleições suplementares só teve de resultado prático o esfacelamento da base governista. Num eventual retorno de Cláudia, que precisa de três liminares, será preciso muita conversa para reorganizar o governismo.

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