terça-feira, 24 de dezembro de 2013

José Agripino silencia sobre acusação de tráfico de influência da IstoÉ

O senador José Agripino Maia, presidente nacional e estadual do DEM, silenciou sobre a acusação, feita pela revista Isto É, de que ele teria feito tráfico de influência em favor da Empresa Industrial Técnica (EIT), conforme reportagem veiculada na semana passada. Através de declarações concedidas a setores da imprensa ligados ao agripinismo e ao rosalbismo, o democrata não falou sobre desdobramentos ligados à governadora Rosalba Ciarlini.
A IstoÉ trouxe matéria ligando o fato de a EIT ter negócios com o governo Rosalba ao fato de Agripino ter sido sócio da empresa até recentemente. Para completar, a revista cita que a EIT realiza obras importantes para o governo Rosalba, como o Contorno de Mossoró, e que em 2013 já abocanhou mais de R$ 150 milhões em contratos com o governo do DEM no RN. o fato de José Agripino ter recebido R$ 550 mil em doações da EIT na campanha eleitoral de 2010, quando ele concorreu ao Senado, também foi lembrado pela revista.
Sobre a reabertura do caso que dá conta de Caixa 2 na campanha de 2006, que elegeu a ex-prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini, ao cargo de senadora da República, José Agripino atribuiu aos adversários do DEM, o que seria uma reação à atuação do parlamentar nacionalmente no caso do mensalão.
Agripino disse que, além do caso ser requentado, ele possui um recibo que legaliza a doação que ele fez durante a campanha. “É uma tentativa clara de desviar atenção com acusações frágeis que não se sustentam. Tenho o recibo de uma doação legal feita pelo então PFL – que nem DEM era ainda – ao candidato a deputado estadual Salatiel de Souza. Matéria requentada fruto do efeito Mensalão”, declarou.
Além de reabrir o caso do Caixa 2 do DEM potiguar, a revista IstoÉ também informa que a Polícia Federal estaria investigando o senador José Agripino, juntamente com a própria governadora Rosalba Ciarlini. A participação de Agripino, do DEM, e da governadora Rosalba Ciarlini, em suposta parceria com o empresário Edvaldo Fagundes, na campanha de Mossoró, também foi citado pela revista.
Fagundes é acusado de sonegar mais de R$ 400 milhões através das suas empresas. Parte dos recursos serviria para abastecer as campanhas eleitorais do DEM no Rio Grande do Norte. Segundo o Ministério Público, cerca de R$ 2 milhões teriam sido utilizados pelo empresário na campanha de Claudia Regina.

do portal JH

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