domingo, 29 de dezembro de 2013

TJ/RN recebe denuncia crime contra Agnelo Alves e Maurício Marques

Ação criminal movida pelo Ministério Público Estadual contra o deputado Agnelo Alves (PDT) e o prefeito Maurício Marques, ambos do PDT de Parnamirim, e outras oito pessoas, por desvios de recursos publicos e falcidade ideológica, foi aceita pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte no dia 4 de dezembro de 2013.
Veja ação pena na ÍNTEGRA.
O atual deputado e o hoje prefeito de Parnamirim são acusados de apropriação indébita, desvios de recursos públicos. Os outros oito vão responder pelo mesmo crime e também pelo crime de falsidade ideológica.
O relator da ação é o desembargador Saraiva Sobrinho. Quem assina a denúncia é o procurador geral de justiça em substituição Jovino Pereira da Costa Sobrinho.
 Ao receber a denuncia, o relator escreveu que o procurador geral de justiça do Rio Grande do Norte “ofereceu denúncia contra Agnelo Alves, Maurício Marques, Francisco Gildásio e Djair Pereira da Silva, por infringência ao art. 1º, incisos I e V do DL 201/67; José Francisco de Oliveira, Sérgio Antônio da Silva, José Gilberto de Araújo, Gilberto de Araújo Pereira Júnior, Djairo Pereira da Silva e Gilmar de Oliveira  Gomes, por violação art. 1º, incisos I e V do DL 201/67 c/c o art. 299 do CP, todos bem qualificados nos autos, sob a alegativa de apropriação de rendas públicas, realização de despesas ilegais e falsidade ideológica, respectivamente”.
O procurador geral de Justiça escreveu que no ano de 2004, Agnelo Alves, ocupando o cargo de Prefeito de Parnamirim, com o auxílio do então secretário de finanças Maurício Marques dos Santos e o então vereador Francisco Gildásio de Figueiredo, desviaram recursos públicos mediante o pagamento de gratificações aos também acusados Djairo Pereira da Silva, José Francisco de Oliveira, José Gilberto de Araújo, Gilberto de Araújo Pereira Júnior e Sérgio Antônio da Silva. Estes cinco eram representantes de partidos “nanicos”.
Em tese, os cinco recebiam da Prefeitura de Parnamirim para “trabalhar” na campanha política que resultou na reeleição de Agnelo Alves para prefeito de Parnamirim em 2004, na época com uma coalizão dos partidos PSL, PT do B e Prona.  Cada um recebia a quantia de R$ 1.200,00, como se fossem contratados comissionados da Secretaria de Saúde. Esta é uma prática muito comum nas cidades de menor porte do interior do RN.
O procurador geral de Justiça destaca que estes contratos eram fictícios. Recebiam o salário todo mês sem trabalhar em canto algum da prefeitura. “Embora os nomeados fossem formalmente servidores públicos, nunca cumpriram expediente em qualquer repartição pública, tendo laborado apenas na campanha política do então Chefe do Executivo”.
A intermediação dos contratos fictícios entre o prefeito Agnelo Alves e os cinco contratos fictícios, segundo o procurador Jovino Barreto, foi feito pelo então secretário de Finanças Maurício Marques (hoje prefeito) e pelo então então vereador Francisco Gildásio de Figueiredo. A denúncia tem como base farta documentação apreendida e depoimentos das partes.
 
fonte defato.com

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