A cassação de Larissa Rosado é consequência de uma decisão datada de março do juiz eleitoral Herval de Sampaio Júnior, da 33ª zona eleitoral, o mesmo que sentenciou Cláudia Regina seis vezes este ano. A deputada e o ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), professor Josivan Barbosa (PT), que foi o vice da chapa dela, tiveram os registros de candidatura cassados e se tornaram inelegíveis por oito anos por abuso de poder econômico, qualificado pela utilização dos meios de comunicação mossoroenses de forma irregular por parte da deputada. “Hoje, Larissa não está inelegível porque a decisão de primeiro grau depende da confirmação numa corte colegiada para ser validada”, explicou o advogado Marcos Araújo, que defendeu Larissa Rosado no pleito de 2012 e, também, foi o autor de boa parte dos processos contra Cláudia Regina, que provocaram a cassação da prefeita 10 vezes nas zonas eleitorais e duas vezes no Tribunal Regional Eleitoral.
Tendo sido condenada duas vezes no segundo grau, inclusive, fica cada vez menos viável um retorno da prefeita de Mossoró até a realização da eleição suplementar em Mossoró. Hoje, por exemplo, seriam necessários dois efeitos suspensivos conseguidos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que a gestora pudesse voltar ao cargo. Por isso, é bem verdade que o grupo governista já começa a traçar planos alternativos para o novo pleito.
E, desta forma, se Larissa é o principal nome da oposição, o vereador e atual prefeito interino Francisco José Júnior, o Silveirinha, do PSD, é tido como a opção governista. Além dele, outro nome especulado seria Betinho Segundo, do PSC, filho do deputado federal Betinho Rosado. Nenhum dos dois, no entanto, é filiado ao DEM, o que representaria a confirmação do “controle” do partido na Capital do Oeste.
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