Uma luz se acende no caso da prefeita Cláudia Regina (DEM) e de seu
vice Wellington Filho (PMDB), indo ao encontro do que pensam os
advogados de defesa que lutam incessantemente para desconstruir as
decisões do juiz Herval Sampaio, na primeira instância, e do Tribunal
Regional Eleitoral (TRE) que cassaram os mandatos de ambos e os tornaram
inelegíveis por oito anos.
Além dos diversos argumentos da defesa, as palavras da ministra do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Laurita Hilário Vaz, que foi a
relatora do mandado de segurança impetrado pela defesa da governadora
Rosalba Ciarlini (DEM), surgiram como uma claridade. Segundo ela “as
sucessivas alternâncias na chefia do Poder Executivo devem ser evitadas,
porquanto geram insegurança jurídica e descontinuidade administrativa”.
Esta afirmativa não foi dita aleatoriamente, mas em um dos trechos
publicados em sua decisão favorável à governadora.
De fato, embora a situação de Cláudia e Wellington seja mais delicada
do que a de Rosalba, o clima de instabilidade com as sucessivas
cassações, entrada e saída da prefeitura, tem gerado um clima de
instabilidade mórbida que vem assustando não só a população, mas,
sobretudo, fornecedores, parceiros e investidores do município.
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