A ideia sofria resistência pelo PT porque, naquela época, os petistas também viviam outro momento em Mossoró. O ex-reitor da Universidade Federal do Semiárido (Ufersa), Josivan Barbosa, ganhava força como “franco atirador”. Criticava a gestão da então prefeita Fafá Rosado (na época no DEM e hoje no PMDB) e dizia que o povo “já tinha demonstrado que não queria” Larissa Rosado.
Mesmo assim, Josivan acabou pagando pela língua. A Executiva Nacional cedeu à pressão do PSB e vetou a candidatura própria petista em Mossoró. E mais: fez o ex-reitor apoiar a candidatura de Larissa Rosado, fazendo-o dividir o palanque, na condição de candidato a vice-prefeito, com a pessebista.
A chapa perdeu e, de lá para cá, o nome do ex-reitor perdeu força. Enfraqueceu ainda mais com a condenação de Larissa no primeiro grau da Justiça Eleitoral, visto que, como a chapa é indivisível, fez com que Josivan também corra risco de ficar inelegível em caso de nova condenação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Por outro lado, a relação entre PT e PSB virou. Foram de aliados para adversários políticos, uma vez que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, lançou a pré-candidatura dele à Presidência da República, se tornando opositor ao governo de Dilma Rousseff. Agora, uma aliança não só não é encorajada, como também é vetada pelos petistas.
Sendo assim, o PT já estuda outras possibilidades e trabalha, sim, com a possibilidade de candidatura própria. Segundo a imprensa mossoroense, o jornalista e poeta Crispiniano Neto, advogado Herbert Mota e o vereador Luiz Carlos Mendonça Martins seriam os nomes do partido. Luiz Carlos, opositor de Cláudia Regina, por sinal, estaria “a frente” na disputa.
do portal No Ar
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