quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Juntos em 2012, PSB e PT devem ter candidatos próprios na nova eleição de Mossoró

A aliança entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Socialista Brasileiro (PSB) no ano passado, para as eleições regulares de Mossoró, foi polêmica. Chegou de cima para baixo, da pressão da executiva nacional petista. No próximo ano, sem pressão, é bem provável que também não haja aliança. E, da mesma forma que o PSB deve ter candidatura própria, mantendo a deputada estadual Larissa Rosado no páreo, o PT deve lançar um nome, mas este ainda não foi definido no Diretório Municipal petista.

Para quem não lembra, em 2012, a pessebista Larissa Rosado usava até o fato de estar com a maioria dos partidos da base aliada da presidente da República, Dilma Rousseff, do PT, como propaganda pré-campanha. Usou isso e a possibilidade do PSB deixar, já naquela época, a base aliada do Governo Federal, como forma de fazer a Executiva Nacional do PT pressionar o Diretório Municipal do partido a desistir da candidatura própria e apoia-la.
A ideia sofria resistência pelo PT porque, naquela época, os petistas também viviam outro momento em Mossoró. O ex-reitor da Universidade Federal do Semiárido (Ufersa), Josivan Barbosa, ganhava força como “franco atirador”. Criticava a gestão da então prefeita Fafá Rosado (na época no DEM e hoje no PMDB) e dizia que o povo “já tinha demonstrado que não queria” Larissa Rosado.
Mesmo assim, Josivan acabou pagando pela língua. A Executiva Nacional cedeu à pressão do PSB e vetou a candidatura própria petista em Mossoró. E mais: fez o ex-reitor apoiar a candidatura de Larissa Rosado, fazendo-o dividir o palanque, na condição de candidato a vice-prefeito, com a pessebista.
A chapa perdeu e, de lá para cá, o nome do ex-reitor perdeu força. Enfraqueceu ainda mais com a condenação de Larissa no primeiro grau da Justiça Eleitoral, visto que, como a chapa é indivisível, fez com que Josivan também corra risco de ficar inelegível em caso de nova condenação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Por outro lado, a relação entre PT e PSB virou. Foram de aliados para adversários políticos, uma vez que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, lançou a pré-candidatura dele à Presidência da República, se tornando opositor ao governo de Dilma Rousseff. Agora, uma aliança não só não é encorajada, como também é vetada pelos petistas.
Sendo assim, o PT já estuda outras possibilidades e trabalha, sim, com a possibilidade de candidatura própria. Segundo a imprensa mossoroense, o jornalista e poeta Crispiniano Neto, advogado Herbert Mota e o vereador Luiz Carlos Mendonça Martins seriam os nomes do partido. Luiz Carlos, opositor de Cláudia Regina, por sinal, estaria “a frente” na disputa.

do portal No Ar

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