A reunião entre a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e os líderes
partidários aliados não resultou em reversão do quadro negativo nas
relações partidárias.
A reunião na casa do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique
Alves (PMDB), foi marcada pelo tratamento frio entre os aliados e a
governadora que estava acompanhada do marido/chefe do Gabinete Civil,
Carlos Augusto Rosado, que foi, juntamente com o secretário estadual de
Planejamento, Obery Rodrigues, o principal alvo de reclamações. Apesar
das críticas, Carlos permaneceu calado. Apenas Rosalba falou em nome do
governo.
Segundo apurou O Mossoroense, a questão dos cargos não entrou na
pauta. Nem os aliados cobraram espaços nem a governadora os ofereceu.
Ela limitou-se a dizer que faria ajustes na administração.
O que predominou na conversa foram críticas ao governo. Os aliados
disseram à governadora aquilo que já reclamaram na mídia: falta diálogo.
Após escutar as reclamações a governadora se comprometeu a ficar mais
aberta ao diálogo com os líderes políticos do Estado. Ela também
reclamou das dificuldades financeiras que assola a administração desde o
começo.
Ficou acertado que o rompimento sairia do discurso do PMDB até
segunda ordem. Para selar o resultado do encontro foi divulgada uma nota
assinada por Henrique Alves, senador José Agripino (DEM), deputado
federal João Maia (PR), presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo
Motta (PMN), e pelo ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB). O
deputado federal Betinho Rosado (DEM) também esteve no encontro, mas não
assinou.
A nota não teve uma confirmação de que a base estaria unida em 2014.
Foi mais um compromisso firmado com o Rio Grande do Norte sob alegação
de que o Estado tem uma oportunidade que jamais teve.
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