Amanhã haverá mais um capítulo da crise entre a governadora Rosalba
Ciarlini e a Assembleia Legislativa. Às 10h a Casa se reúne para
apreciar os vetos dela ao Orçamento Geral do Estado (OGE) e analisar o
reordenamento orçamentário.
O clima é muito ruim para a governadora. Parte dos deputados
governistas faz coro às reclamações da oposição. Outra parte ficou em
silêncio enquanto a governadora era criticada por convocar os deputados
numa data próxima ao retorno dos trabalhos.
A convocação só foi aprovada graças a uma articulação comandada pelo presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Mota (PMN).
A votação de amanhã visa conter uma outra crise que inclui a própria
Assembleia: os vetos às emendas coletivas que garantiram mais recursos
para Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública e o
Tribunal de Contas do Estado.
O governo teve que ceder para evitar que a crise institucional se
agravasse. O acordo é de que os poderes e órgãos teriam apenas 18% do
previsto para os cortes.
No período entre os vetos e a celebração do acordo o governo sofreu
três derrotas no Judiciário: decreto de prisão dos secretários Álber
Nóbrega e Obery Rodrigues; bloqueio de R$ 5,5 milhões da Fundação José
Augusto; e devolução de R$ 40 milhões à Prefeitura do Natal por conta de
falta de repasses do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS).
de o mossoroense
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