segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Violência contra mulher cresce no RN apesar de campanhas preventivas

Essa semana foi celebrado mundialmente o “Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres”, porém o Rio Grande do Norte ainda segue longe de varrer das estatísticas as diversas ocorrências contra a mulher.
Até o mês de novembro foram registrados 2.800 boletins de ocorrências nas unidades da Delegacia Especializadas em Defesa da Mulher (Deam), divididos em 1.800 para a filial da zona Sul de Natal e mais 1.000 em na zona Norte.
E as ocorrências mais comuns as lesões corporais de tipo simples, grave, gravíssima e seguida de morte. A segunda maior ocorrência registrada é a ameaça em sua maioria feita por maridos, namorados, companheiros, amantes e ex-cônjuges.

De acordo com informações do consultor de Segurança Pública da Ordem dos Advogados do Brasil em Mossoró (OAB/RN), Ivenio Hermes Júnior, os números de mortes de mulheres já têm 102 vítimas de janeiro até o momento. “Até a contagem de hoje [segunda-feira] já foram registradas 102 mortes, sendo a maior causa à agressão seguida de morte de mulheres em razão de seu sexo [feminicídio]. Em sua maioria os responsáveis têm, ou tiveram uma relação com as vítimas”, explicou o consultor.
No ranking da violência contra a mulher o Rio Grande do Norte ocupa a 8ª colocação e o município que lidera no Estado é Mossoró que com uma população de 138.068 mulheres, tem uma estimativa de 12,4 de mortes do período de 2008/12.
O primeiro colocado do ranking nacional é o município de Paragominas no Pará, que registra uma média de 24,7 assassinatos para cada 100 mil mulheres no mesmo período. E internacionalmente o Brasil está em 7º colocado com uma pequena diferença entre o Cazaquistão e Belize respectivamente 8º e 9º colocados. O primeiro colocado é o país de El Salvador.
Segundo Ivenio Hermes Júnior apesar da Lei Maria da Penha muitas mulheres têm medo de denunciar os companheiros. As várias ferramentas como o Disque Denúncia (180) e as DEAMs, grande parte das mulheres teme a presença masculina no primeiro atendimento.

do portal NoAr

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