Os servidores públicos estaduais estão se mobilizando para cobrar melhorias por parte do Governo do Estado. O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta do Estado do Rio Grande do Norte (Sinsp/RN) realiza assembleia hoje, a partir das 8h, no auditório do Serviço Social da Indústria (Sesi) para dar encaminhamentos sobre a campanha salarial 2013/2014.
Segundo a presidenta do sindicato, Janyere Souto, a campanha foi lançada em maio, mas até agora não houve negociação. "Estamos reivindicando 32% de reajuste salarial, que corresponde ao aumento do salário mínimo desde 2011, atualização das tabelas do Plano de Carreira, implantação imediata do Plano de Carreira, além de concurso público", elenca.
A greve dos servidores não está descartada. "Estamos aguardando uma proposta por parte do Governo do Estado. Caso continue sem negociação, podemos, sim, optar por uma greve para pressionar a administração estadual. Contamos com a presença dos servidores para fortalecermos a luta em defesa dos trabalhadores estaduais", afirma a presidenta.
Sinte/RN
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN) também realiza assembleia hoje. O encontro estadual da categoria será realizado em Natal, às 14h30. Na pauta, consta a votação de um indicativo de greve para o primeiro dia de aula de 2014, além da realização de assembleias regionais para ratificação da decisão.
"Fizemos uma greve neste ano, e o acordo foi firmado em juízo para garantir o cumprimento por parte do Governo do Estado. No entanto, até agora, somente um item do acordo está sendo cumprido de forma parcial, que é o pagamento do terço da hora atividade, que se trata de uma decisão judicial. O pagamento está sendo feito de forma desordenada", destaca Rômulo Arnaud, coordenador-geral do Sinte/RN.
Segundo o docente, há uma insatisfação generalizada da categoria. "Nós queremos somente que o governo faça o óbvio: que cumpra a lei e as determinações judiciais. Se não houver avanço, o ano letivo de 2014 não será iniciado por culpa da administração estadual que não cumpre com a sua palavra. Nós vamos enviar um documento de forma que o Governo do Estado avance no acordo construído", afirma.
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