O teto de uma sala de aula da Escola Estadual Cônego Monte,
localizada na zona Leste de Natal, desabou durante a madrugada desta
sexta-feira (6). Segundo informações da direção da unidade, o espaço
vinha sendo ocupado por 25 crianças no turno da manhã e outras 32 no
período da tarde, que estavam cumprindo os últimos dias do calendário
escolar. Porém, no momento do desabamento, ninguém estava nas
dependências da escola.
De acordo com o Sargento Francisco Pereira, do Corpo de Bombeiros, um
pavilhão com três salas foi interditado. Apesar de o teto ter caído sob
uma sala, as outras duas que compõem o pavilhão também podem estar em
risco. “Fizemos um laudo de notificação e uma vistoria foi solicitada
pelo serviço de engenharia técnica para avaliar a estrutura do teto de
toda a escola. O teto está visivelmente em péssimas condições”,
declarou.
A diretoria da escola também foi notificada e deverá comunicar o
ocorrido à Secretaria de Estado da Educação. A coordenadora
administrativa da Escola Estadual Cônego Monte, Vanja Barros, conta que
nunca foi observado sinais de risco na estrutura da escola. “Estamos
agradecendo a Deus por isso não ter acontecido em quanto às crianças
estavam em sala de aula. Certamente, isso foi providência divina”,
afirmou.
As salas de aula são usadas por estudantes do 1º e 5º do Ensino
Fundamental. Todos os alunos foram dispensados das atividades nesta
sexta-feira, mas na próxima semana as aulas serão retomadas normalmente.
A escola é localizada no cruzamento da rua Jaguarari com a avenida
Bernardo Vieira e tem cerca de 300 alunos.
O subcoordenador de manutenção e construção escolar do setor de
Engenharia da Secretaria de Estado da Educação (Seec), Clécio José
Martins, informou que somente com o laudo será possível identificar a
causa do desabamento. “Pode ser uma falha da madeira instalada,
estrutura de sustentação danificada ou mesmo infestação de cupins. Já
tínhamos feito algumas reparações nessa escola, mas nada relacionado ao
teto, já que nunca foi observado questões de risco”, explica Clécio.
Questionado se a Secretaria não trabalha com um planejamento de
vistoria nas escolas da rede, Clécio Martins justifica que é necessário
dar prioridade aos ofícios enviados pelos diretores. “Nós temos mais de
700 prédios para dar conta. Não temos como estar sempre presente em
todas. Quando algum problema é observado, os diretores acionam a
Secretaria e nós encaminhamos a equipe de engenharia. Posso garantir que
essa escola nunca apresentou problemas na cobertura. Foi uma surpresa
para todos”, disse.
do portal JH
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