Cerca de 80% dos guardas civis de Mossoró aderiram até o momento ao
movimento grevista deflagrado na última quinta-feira, 1° de agosto. O
objetivo da categoria é de que pelo menos 90% do efetivo participem das
mobilizações programadas pelo Comando de Greve.
"Hoje (ontem)
tínhamos planejado uma grande movimentação em frente ao Palácio da
Resistência, mas devido a essa instabilidade jurídica que envolve a
prefeita, decidimos adiar essa ação para a próxima segunda-feira, 5",
explica o Guarda Civil Geraldo Carlos, integrante do Comande de Greve.
Na
manhã de ontem, o Comando optou por percorrer os postos de trabalho em
que atuam os guardas civis para ampliar o número de grevistas. "Estamos
visitando os postos, conversando com aqueles guardas que ainda não
aderiram ao movimento de paralisação. É importante salientar que a
categoria permanece com o efetivo de 30% trabalhando normalmente, como
exige a lei", destaca Geraldo Carlos.
Entre as principais
reivindicações da categoria, está o aumento na distribuição dos
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). "Praticamente não temos
EPIs. Para se ter uma ideia, hoje só possuímos 10 coletes, para um
efetivo de 165 guardas, que precisam se revezar para usar o equipamento.
Somos jogados nos nossos postos de trabalho sem segurança", lamenta
Geraldo Carlos.
Os guardas também solicitam o pagamento da
Gratificação de Desempenho em Serviço (Gdes), prometido pela Prefeitura
para o mês de julho, mas que ainda não foi efetivado; implantação do
Plano de Cargos, Carreiras e Salários, autorização para que os
servidores possam utilizar arma de fogo em suas atividades, entre outros
pontos. "Também reivindicamos que os guardas sejam distribuídos em
duplas e não atuem sozinhos, como acontece atualmente", acrescenta
Geraldo Carlos.
A categoria afirma que só volta ao trabalho após a
Prefeitura Municipal de Mossoró acatar os 10 pontos apresentados na
pauta de reivindicações, que inclui ainda o arquivamento de um processo
administrativo envolvendo o guarda Marcelo Guilherme.
fonte o mossoroense
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