sábado, 15 de junho de 2013

Hoje na História

Aconteceu nesta data em:

1215 - Após a revolta dos nobres ingleses adversários, o Rei João de Inglaterra aceita pôr o selo na Carta Magna. O rei João, tendo realizado uma série de abusos contra os direitos dos seus próprios nobres, encontra-se com uma corte unida contra si.
Os nobres apresentaram-lhe um documento que essencialmente foi um tratado de paz entre todos. A Carta Magna não só garantia os privilégios feudais dos aristocratas e prometia manter as leis do reino, mas também exigia um tratamento justo e igualitário dos nobres em casos legais, uma transgressão verdadeira da autoridade real tradicional.
Pela primeira vez, um documento estipulava que ninguém, nem rei nem súbditos, estavam acima da lei. O Rei João revogou a Carta Magna nove meses mais tarde mas morreu pouco depois e foi sucedido pelo seu filho de 9 anos, Henry III.
Os nobres reviram o texto e emitiram-no novamente. Embora nenhuma das suas disposições se encontre em vigor, a Carta Magna foi um documento político pioneiro na fundação da democracia britânica moderna.

1813 - A 15 de junho de 1813, Simón Bolívar criou o decreto de Guerra à Morte na cidade de Trujillo, onde explicava: "Espanhóis e canários, contai com a morte embora sejais indiferentes, se não obrardes pela libertação da América. Venezuelanos, contai com a vida, embora sejais culpados".
Desde 1812, Bolívar dedicou-se totalmente à tarefa de conseguir ajuda para invadir a Venezuela e o documento foi uma tentativa para mudar a opinião pública sobre a guerra civil venezuelana, para que, em vez de ser vista como uma rebelião numa das colónias de Espanha, fosse vista como uma guerra entre nações distintas e, assim, convencer os cidadãos a lutar pela revolução.
A Guerra à Morte durou até 26 de novembro de 1820, quando o general espanhol Pablo Morillo e Bolívar se reuniram para assinar o Tratado de Armistício e Regularização da Guerra em Santa Ana, Trujillo.

fonte Canal de Historia

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