“Nem Cláudia Regina, nem Rosalba Ciarlini compareceram, o que era esperado já. Foram representadas lá pelos seus advogados”, afirmou Marcos Araújo, acrescentando que a ação foi também encabeçada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), por meio das promotoras Ana Ximenes e Karine Crispim. É importante lembrar que esse processo atualmente no TRE não é um recurso da decisão que cassou a candidatura de Cláudia Regina em primeira instância – e que ela conseguiu reverter. Na realidade, esse processo continua lá, mas voltou a fase inicial, pelo fato da governadora Rosalba Ciarlini, do DEM, ter sido citada no processo por “favorecer” Cláudia Regina, mas não ter “tido a oportunidade de se defender”.
A ação que está no TRE é um “recurso contra a expedição do diploma”, ou seja, se baseia no fato do diploma ter sido concedido pela Justiça Eleitoral à Cláudia Regina. O processo, também, já conta com a citação de Rosalba Ciarlini desde o início, para evitar que o processo volte a fase inicial pelo mesmo problema constatado na ação da zona eleitoral. Fora isso, é praticamente o mesmo processo que tramita na primeira zona, se baseando em indícios de compra de voto, abuso de poder econômico e político.
“Acreditamos que até o final de julho esse processo seja julgado”, afirmou o advogado Marcos Araújo. No TRE, o recurso está nas mãos do juiz eleitoral Verlano Medeiros, que solicitou a juíza Ana Clarisse que realizasse a audiência por não ter como se deslocar para Mossoró. As respostas dadas pelas testemunhas agora serão enviadas de volta e o processo fica “concluso para sentença”.
do portal noAr
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