Apesar de não ter tido efeito prático no mandato que exerce na Assembleia Legislativa, a cassação acaba por dar a deputada estadual a condição de “inelegível” por oito anos, consequência de uma conduta vedada (abuso de poder econômico, especificamente). O resultado disso é que, sendo confirmada pelo TRE, a decisão impediria que Larissa fosse candidata na eventual eleição suplementar de Mossoró, prevista para março do próximo ano, e, até, na disputa pela reeleição na Assembleia Legislativa, no final de 2014.
“Como foi uma decisão em primeira instância, ela precisa ser confirmada por um tribunal colegiado para entrar em vigor”, explicou o advogado de Larissa Rosado, Marcos Araújo. Vale lembrar que esse advogado foi o mesmo que elaborou boa parte das ações de investigação da justiça eleitoral (AIJE) e representações contra a prefeita afastada Cláudia Regina, cassada 10 vezes no primeiro grau e já condenada em duas oportunidades no TRE.
O processo contra Larissa Rosado foi desmembrado ao chegar no Tribunal Regional Eleitoral, contudo, precisaria ser novamente unido para ser levado a julgamento, conforme entendeu o relator. A matéria diz respeito a utilização de Larissa Rosado da mídia mossoroense com a justificativa de divulgação do mandato mas que, na verdade, teria tido apelo eleitoral.
De qualquer forma, é importante lembrar, que a deputada Larissa Rosado ainda não confirmou se será ou não candidata em Mossoró. “Nossa meta, no momento, é trabalhar pela reeleição na Assembleia”, garantiu. Contudo, é bem verdade que o nome dela segue como a principal opção para a disputa eleitoral.
Até porque, em 2012, Larissa Rosado era o principal nome na disputa pela Prefeitura de Mossoró. Venceu todas as pesquisas eleitorais realizadas durante o ano. Contudo, acabou sendo derrotada por Cláudia Regina por uma diferença de, aproximadamente, cinco mil votos.
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